A MF desenvolveu a conceituação do Novo Ceagesp localizado as margens da Rodovia dos Bandeirantes, no km 29, sub distrito de Perus, a proposta contempla o aproveitamento de mais de 2.000.000m² de plataformas (distribuídos em 7 plataformas) que receberão atividades afins e complementares como poderá ser entendido a seguir:
Proximidade com o rodoanel e linha férrea existentes
Manutenção de toda rede de mananciais existente, promovendo a transposição desses córregos em apenas 4 pontos
Criação de 3 áreas de reservação de águas pluviais de modo a dosar seu deságue e não acentuar problemas a jusante desses córregos
Proposta de uma subestação rebaixadora exclusiva para o empreendimento
Sistema viário projetado considerando 3 categorias de tráfego, atendendo exclusivamente o complexo
Proposta para construção de uma nova estação ferro-rodoviária dentro do empreendimento
Utilizar a linha ferroviária para transporte de carga., tanto para exportação como importação, através de desvio ferroviário
Eventualmente transformar as atividades desenvolvidas nas plataformas em sistema alfandegado
Esgoto sanitário será tratado através de centrais modulares
Funções das Plataformas
Na plataforma A – Centro de vendas que possui aprox. 600.000,00m² e deverá conter:
Comercialização de produtos
Central de transportadores manuais
Passadiço turístico aéreo
Shopping Center e sistema de circulação vertical para o plano de comercialização
Bolsões de estacionamentos de caminhões e automóveis
Prédios multifuncionais para utilização variada durante a semana, com características construtivas semelhantes (familiaridade)
Plataforma B – Turismo que possui aprox. 200.000,00m² e deverá conter:
Acesso ao passadiço turístico
Hotéis, restaurantes e bancos
Comercio local. (varejo)
Delegacia, Posto Policial, Bombeiros e Central de Segurança
Prefeitura, Correios, Pronto Socorro e Creche
Escola Técnica
Igreja Ecumênica
Câmara de flores
Laboratório de Controle de Qualidade (ANVISA)
Plataforma C – Alfandegado que possui aprox. 350.000,00 m² e deverá conter:
Sistema modal rodo ferroviário
Área blindada com controle da receita federal (previsão de alfandegamento)
Área para armazenamento de aprox. 9.000 containers (TU`s)
Obs. Esta plataforma obrigatoriamente deverá estar na mesma cota altimétrica da ferrovia existente.
Plataforma D – Depósitos centrais que possui aprox. 270.000,00 m² e deverá conter:
Atividades retro comercialização, abastecedora do centro de vendas. (estoque remoto)
Vendas em super atacado em edifícios modulares que armazenarão produtos secos e frigorificados
Plataforma E – Cerealista que possui aprox. 500.000,00m² e deverá conter:
Área para pescados
Outras especialidades
Venda de veículos
Central cerealista
Plataforma F – Caminhoneiro que possui aprox. 150.000,00 m² e deverá conter:
Hotel padrão rede six americano
Serviços de oficina, borracharia e guincho
Car wash
Apoio ao motorista completo com barbearia, cabeleireiro, lan house, descanso, etc.
Central de fretes
Venda de pneus e acessórios
Balança rodoviária
Plataforma G – Cooperativa que possui aprox. 110.000,00m² e deverá conter:
Reciclagem de todo material descartado pelo centro de comercialização incluindo material orgânico que será transformado através de compostagem em adubo
Processamento de frutas com pequenos defeitos em concentrados a serem oferecidos nas redes de merenda escolar e bom prato
Reutilização de caixotes e pallets de madeira após fumigação
Prensagem de papelão, pet e alumínio
Venda de fertilizantes
Comentários gerais
Para o dimensionamento das vias e das plataformas foram utilizadas informações do atual CEAGESP de São Paulo e considerado um crescimento da ordem de 50%, como segue:
Hoje circulam pelo CEAGESP 10.000 caminhões/dia
14.000 toneladas de produtos são comercializados por dia
As origens principais desses alimentos são de Ibiúna e região de Mogi das Cruzes, o que em se considerando o futuro Rodoanel essa demanda toda sequer necessitará utilizar-se do sistema de marginais da cidade de São Paulo
O empreendimento deverá disponibilizar de um heliponto que atenderá todas as normas e restrições da ANAC.
Todo esgoto sanitário será tratado através de centrais modulares e terá sua parte liquida lançada nos córregos existentes, como também parte desta água será reutilizada em bacias sanitárias e irrigação do complexo.
O empreendimento será realizado considerando todos os recursos naturais de modo a prepará-lo a obtenção de certificação LEED ou AQUA.
Folha de São Paulo, 03/08/2016
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